21 de agosto de 2010

Away from my Universe.

Ultimamente algo tem mexido comigo. Eu tenho falado, não tenho escrito. Tenho parado, não tenho viajado. E isso é ruim. É ruim para alguém cuja essência está num ‘mundo’ por ela mesma criado. Se saio desse mundo, saio de mim. E se saio de mim, adoeço. Adoeço por não conseguir mais aquela conexão tão íntima que me fazia escrever - tenho escrito pelo hábito, ou pela simples saudade de saber escrever - se um dia soube. Adoeço por saudades. Adoeço porque tudo se multiplica, maleficamente, quando estou só. Sim, querido, estou só. Porque ninguém nesta nova realidade é suficiente quando me lembro de você. Por incrível que pareça, Manuela, sua querida auto-crítica pode estar te prejudicando. É, pense um pouco! Ela é sua segurança para melhorar, ou pelo menos tentar. Mas ela não tem mais deixado você viajar! A idéia do exagero está tatuada em sua mente, e você não se permite pensar mais! Nem mesmo no íntimo de sua própria mente! Ora, ninguém lê mais você, então viva! Mesmo que alguns ainda tentem, eles não são o príncipe de sua Utopia, pelo menos ainda não! Pois vá, criança, expresse-se! Sem medo de parecer ruim, sem medo de ir contra qualquer coisa. Você nunca irá contra si, e isso é o que realmente vale. Porque, se no seu íntimo houver amor, será amor que transmitirá, e será amor que tenderá a querer. Ah, sim, chegamos ao outro ponto dessa doença. Querer o amor pelo simples fato de amar demais. Será que faz sentido? Mas, que faça, que não faça, não importa. Essa é minha lógica.

E quanto a todo o resto das minhas fantasias? Elas ainda são. E persistirão. Mesmo contra crítica e contra realidade. Elas são e, quem sabe um dia, frutificarão! E este dia será o mais lindo da minha vida, até que eu me case. Mas isso seria uma outra frutificação, de uma outra fantasia. Amém.

Um comentário:

Try to enjoy.