29 de abril de 2010

Carta - Dia das Mães - 2010

Fortaleza, 29 de Abril de 2010
Mamãe,
Realmente, uma carta é a melhor lembrança que eu posso dar pelo dia das mães, já que não conseguiria compor uma boa música, ou fazer (comprar) presente bom o bastante para você. Eu sei, a carta também não é boa o bastante, mas é mais possível, mais confortável, para mim, escrever, como você sabe.
[...]
Lógico! Não dá nem pra imaginar ter alguém diferente como minha mãe - estou "mal acostumada". Acontece que Deus sabe infinitamente mais que nós duas juntas, e sabe que você é a mãe que qualquer jovem quereria ter, mãe. Basta olhar pros rostos das minhas amigas, por exemplo, quando me chamam à praia e dizem: "Chama tua mãe pra ir com a gente, Manu! Eu adoro tua mãe, ela é tão diferente da minha..." Ahá! Ela é MINHA! Eu já te disse isso, mas sou muito invejada pela mãe que tenho. Mas, mãe, isso é só consequência. Já peguei briga com amigos meus dizendo: "Não, os MEUS PAIS são os MELHORES DO MUNDO!" Em toda carta eu digo isso, ? Ora, não dá pra não dizer.
Sabia que eu gosto muito quando dizem que pareço contigo? Claro que gosto. Você é o maior exemplo de mulher (pessoa, profissional, esposa, mãe, cristã, tudo) para mim! Herdei muito do teu gosto, do teu senso e do teu jeito ('teu' não, 'seu', porque estou escrevendo na terceira pessoa...) e eu sou parte de você, naturalmente.
Mãe, eu te amo. Um feliz dia das mães.
Manuela.

18 de abril de 2010

Campos floridos, frescor dos ventos, azul do céu, tão belas canções, e alguém está só. Soberania e poder absoluto, mas não controle. Nenhum súdito, nenhum sucessor, nenhum visitante, e, principalmente, nenhuma companhia. A felicidade ainda reina, a música ainda fortifica, palavras ainda são, mas aventuras não tão frequentes. Amor? Nem sequer pode contê-lo, e objeto não se vê algum. Busca há, mas tanta crítica. São tempos contrastantes para tão magnífico lugar.