26 de agosto de 2010


I miss you. I miss you as much as I miss my best friends. You know,you are better than them. You are always with me, and for me. You are the reason that my days are good, because you are the way I can express myself. You are equal to my Portuguese,and, definitely, that is the most important place in my World. There you are, in every little place, all the time being used, and all the time making me to understand myself and the things of my life. Thank you, dear. I thank you for each note, each sound, and each feeling you made me feel. I love you, and I miss you.

21 de agosto de 2010

Away from my Universe.

Ultimamente algo tem mexido comigo. Eu tenho falado, não tenho escrito. Tenho parado, não tenho viajado. E isso é ruim. É ruim para alguém cuja essência está num ‘mundo’ por ela mesma criado. Se saio desse mundo, saio de mim. E se saio de mim, adoeço. Adoeço por não conseguir mais aquela conexão tão íntima que me fazia escrever - tenho escrito pelo hábito, ou pela simples saudade de saber escrever - se um dia soube. Adoeço por saudades. Adoeço porque tudo se multiplica, maleficamente, quando estou só. Sim, querido, estou só. Porque ninguém nesta nova realidade é suficiente quando me lembro de você. Por incrível que pareça, Manuela, sua querida auto-crítica pode estar te prejudicando. É, pense um pouco! Ela é sua segurança para melhorar, ou pelo menos tentar. Mas ela não tem mais deixado você viajar! A idéia do exagero está tatuada em sua mente, e você não se permite pensar mais! Nem mesmo no íntimo de sua própria mente! Ora, ninguém lê mais você, então viva! Mesmo que alguns ainda tentem, eles não são o príncipe de sua Utopia, pelo menos ainda não! Pois vá, criança, expresse-se! Sem medo de parecer ruim, sem medo de ir contra qualquer coisa. Você nunca irá contra si, e isso é o que realmente vale. Porque, se no seu íntimo houver amor, será amor que transmitirá, e será amor que tenderá a querer. Ah, sim, chegamos ao outro ponto dessa doença. Querer o amor pelo simples fato de amar demais. Será que faz sentido? Mas, que faça, que não faça, não importa. Essa é minha lógica.

E quanto a todo o resto das minhas fantasias? Elas ainda são. E persistirão. Mesmo contra crítica e contra realidade. Elas são e, quem sabe um dia, frutificarão! E este dia será o mais lindo da minha vida, até que eu me case. Mas isso seria uma outra frutificação, de uma outra fantasia. Amém.

"Era uma vez um rapaz que queria realizar o Desejo de seu Coração.
E apesar de esse início não ser totalmente original (pois todas as histórias sobre rapazes que já existiram ou vierem a existir poderiam começar de modo semelhante), nesse rapaz e no que lhe aconteceu havia muita coisa extraordinária, embora nem mesmo ele tenha jamais chegado a saber a história por inteiro."

Fragmento de “Stardust - O Mistério da Estrela”, de Neil Gaiman.
"Então não há nenhuma objeção à ida de Fanny, assim como não há dúvida quanto a um lugar para ela na carruagem.”
“Fanny?”, repetiu Mrs. Norris. “Meu querido Edmund, não tivemos a ideia de levá-la conosco. Ela ficará com sua mãe. Eu já disse a Mrs. Rushworth, ela não é esperada”.
“Presumo que a senhora não tenha nenhuma razão para desejar que Fanny não faça parte do grupo, a não ser que seja pela senhora mesma. Para o seu próprio conforto”, disse Edmund, dirigindo-se à mãe. “Se você pudesse ficar sem a companhia de Fanny, desejaria mantê-la em casa?”
“Eu lhe asseguro que não, mas não posso ficar sem ela”.
“Sim, você pode ficar sem a companhia de Fanny, desde que eu fique em casa com você, como pretendo”.
Houve um alvoroço geral em resposta às suas palavras. “Sim, não há necessidade de eu ir e desejo ficar em casa. Além disso, Fanny deseja conhecer Sortherton. Eu sei que ela anseia por isso. Ela não costuma ter gratificações como essa e tenho certeza mamãe, que você terá a satisfação de dar a ela esse prazer, não é mesmo?”
“Oh, sim! Ficarei muito contente se sua tia não fizer nenhuma objeção”.
Mrs. Norris prontamente apresentou a única objeção que havia - o fato de terem confirmado a Mrs. Rushworth que Fanny não poderia ir. E ficaria muito estranho se ela aparecesse, o que lhe parecia uma situação muito difícil de ser resolvida. Certamente seria uma estranha aparição! Seria algo sem formalidade, faltando com o respeito a Mrs. Rushworth, que é muito educada e cortês, porém não aprovaria. Mrs. Norris não tinha afeição por Fanny e não tinha a menor intenção de oferecer-lhe qualquer momento de prazer; porém, sua objeção a Edmund no momento, surgiu principalmente por causa de seu próprio plano, do que por qualquer outra coisa. Ela acreditava que havia organizado tudo tão bem e que qualquer alteração nos planos deveria ser pior. Portanto, quando Edmund disse-lhe que ela não precisava ficar angustiada por causa de Mrs. Rushworth, já que ele teve a oportunidade, ao acompanhá-la até a saída de casa, de mencionar que Fanny provavelmente iria e recebera o convite diretamente para a prima. Mrs. Norris, que estava contrariada para se alegrar, apenas disse, “Muito bem! Muito bem! Faça como quiser! Eu lhe garanto que para mim tanto faz”.
[…]
“Fanny ficará muito agradecida pela deferência da ocasião”, foi a única resposta de Edmund, encerrando o assunto."

Fragmento de “Mansfield Park”, de Jane Austen.

Vinte e quatro de Julho de dois mil e dez.

Hoje foi incrível. Não melhor que outros dias, não, mas foi demais. Passamos o dia inteiro num shopping, andando mais do que fazendo qualquer coisa. E depois, à noite mesmo com sol, fomos ver a competição de fogos de artifício na praia. Hoje a Espanha se apresentou. Chegamos, ainda havia sol, um sol lindo, se pondo, alaranjando tudo e todos. Nos sentamos na grama e esperamos. Descobri mais uma coisa pra lista das coisas que eu mais odeio no mundo, mas acho até que ela já estava: fumantes (fumando). Ah! que coisa ridícula. Me senti uma fumante passiva com quatro animais ao meu lado. Essas pessoas não têm senso, viu. Não ligam pra própria saúde NEM pra dos outros! Então, o show durou vinte e cinco minutos. Foi até bonito e tudo, mas eu já vi muito melhores. Assim que acabou, chegou um cara com um tam-tam e sentou num banco perto de nós. Gente, que cara pra se garantir, viu. Nossa. Colocou um chapéu no chão e começou. Carumba! Foi o melhor percussionista que já tocou pra mim! (Ele conseguiu a proeza de superar meus prediletos: o Gui e o João). Por aí você tira, leitor imaginário, o quanto esse cara se garantia. Então, acabou o show e chegou a parte legal: a volta pra casa. Esqueci de contar o pequeno detalhe da MULTIDÃO. Nunca estive, em toda minha vida, no meio de tanta gente como hoje. Era muita gente MESMO! Então, imagine: o ônibus que pegamos da estação de skytrain pra praia não passava mais, por conta do horário e do movimento. A cidade estava um inferno. Muita gente bebendo e ficando bêbada, o trânsito uma loucura, polícia pra todo lado, super preparada, um inferno. Nós devemos ter andado, até a estação de skytrain, uns vinte quarteirões, sem exagero. Não foi tão cansativo quanto parece porque não fez calor. Devia estar uns vinte graus. Bem, foi supimpa hoje. Mas o melhor, melhor até do que os fogos, foi o percussionista.