27 de novembro de 2009

O pai diz à filha que, quando ela crescer o suficiente, ganhará o melhor e mais lindo presente de todos. Ganhará quando souber como cuidar dele e como amá-lo. Ele diz que ela o amará como nunca amou outro presente, e diz que ele pode estar em qualquer loja da cidade, mas ele não diz qual brinquedo é. Então, a menina passa a imaginar como ele será, qual a cor, forma e função. Imagina em que loja ele estará, quanto ele custará. Ela não consegue mais esquecer esse presente, mesmo que nem o conheça. O que lhe conforta é saber que ele está lá, em algum lugar. Ela sonha em vê-lo, tocá-lo, amá-lo. Chega a sofrer por sua falta, por não saber quando o ganhará. Quer logo. Muitas vezes ela perde a vontade de brincar com outros brinquedos, porque sabe que nenhum brinquedo seria tão bom e adequado a ela. Seu pai a conhece muito bem. Esse presente será perfeito para ela e ela será a dona perfeita para esse brinquedo. Ela já sente isso. Mesmo que ele quebre algumas vezes, sempre será dela e ela sempre o amará. A ansiedade da menina é antecipada, mas ela não pode conter, então, ela escreve.

Nessa pequena história, Deus é meu pai, eu, a menina e você é meu presente.




Rodeada de pessoas, de conversas, de mensagens, por que me sinto só? Amigos, festas, cinema, nada disso basta. "I miss you, I miss you..." É só o que costumo ouvir. E você? É você. É você a razão pela qual nada é o bastante. Pela qual nem o melhor dos amigos nem o mais incrível admirador apaixonado são motivos de alegria e satisfação pra esse meu coração. Sem você eu viro bicho, viro noites, esqueço das regras. Sem você eu me limito, me resisto. É sufocante a sensação de não te ver. O que me resta é pensar no que serei ao seu lado. Serei, enfim, bela só por estar perto de você? E minhas loucuras ingênuas, persistirão? Já tenho opinião formada sobre esses momentos, nossos momentos. Deleitar-me-ei em teus braços e contentar-me-ei com teus sorrisos. O mundo ao nosso redor resumir-se-á em vultos manchados e só terei olhos para ti, meu bem. Tu tentarás árdua e freqüentemente ultrapassar os pesados portões do mundo só meu. E eu, árdua e freqüentemente tentarei contemplar as maravilhas do mundo só teu. E esse será nosso conto de fadas. Nem a Música saberá expressas nossa harmonia, e nosso sentimento será absolutamente visível, mesmo a olhos sem sentimentos. Pois nada poderá comparar-se ao brilho de nossos olhares trocados. E num futuro ainda mais absurdamente distante, caso um de nós dois parta antes do outro, póstumas memórias escrever-se-ão no coração daquele que ficar, e ainda seremos fiéis. Será que concordas comigo? Será que pensas em mim tanto quanto penso em ti? Eu te desejo.

26 de outubro de 2009

A Literatura é minha 'porta-voz', traduz meus sentimentos como nunca conseguiria dizer. Já a Música é minha 'conselheira real', me entende, me acalma, cauteriza tudo o que me maltrata e me alivia. Oh, que imensurável o amor que sinto quanto à Literatura e à Música.

17 de outubro de 2009

A leitura é uma das mais belas e puras fugas da realidade, principalmente quando esta (realidade) não é agradável aos olhos de quem a vivencia.

11 de outubro de 2009

Conto (I)

Estavam, ambos, atrasados para seus respectivos compromissos. Dentro do carro, ouviam música, cuja função era lhes tirar o estresse causado pelo trânsito da cidade. A música não ajudava. Os carros na rua eram como abelhas em uma colméia, o que fazia com que eles pegassem o mesmo sinal muitas vezes. Quando, enfim, cruzaram o sinal verde, pararam novamente. A sensação que tinham era de que o tempo passava mais depressa que o normal. Parados atrás de nove outros carros, viram o sinal abrir e a outra faixa de carros mover-se, ao contrário da que estavam. O primeiro carro de sua faixa estava imóvel. Todos os outros carros buzinavam impacientemente. Passar à outra faixa era impossível, devido à velocidade dos carros que nela passavam. Os minutos avançavam e o atraso aumentava. O homem, tomado completamente por raiva, estresse e impaciência, desceu de seu carro em direção ao carro que estava parado. Ao som de inúmeras buzinas, ele aproximou-se daquele carro, nervoso. Em frente ao carro parado, abaixou-se a fim de falar com o motorista. Uma mulher pálida, toda ensanguentada, com graves ferimentos na cabeça, hematomas e marcas de espancamento, morta, estava sentada ao volante do carro que não se movia.

14 de setembro de 2009

Versão

Você é minha versão do amor, minha versão da beleza. É minha versão de um sorriso, de um beijo. Minha versão da vida, minha versão de tudo o que amo. Minha versão da Arte. Minha versão das coisas que escuto, do que me dá esperança, do que me faz sorrir. É minha versão do tempo.Você é minha, só minha versão do que não consigo dizer, minha versão do que sinto. É minha versão das coisas mais belas e invisíveis aos olhos. É minha versão das coisas interpretadas por meu coração. Você é minha versão de alguém com defeitos absolutamente imperceptíveis, de algo que vai além do inimaginável. Você é  minha versão particular de tudo. É minha morada e meu hóspede, meu mar e meu peixe, minha mente e meu mundo.

24 de agosto de 2009

...Que gostosa é aquela sensação de "paquerar e ser paquerada". Todos sentimos isso alguma vez na vida. Mas, com que propósito? Algumas paixões não passam de olhares, outros chegam a gerar nova vida. Com que propósito? Algumas pessoas sofrem muito porque amam, outras são tão felizes pelo mesmo motivo. Por que?! O coração do homem é confuso, indecifrável. A pessoa a quem você menos conhece é você mesmo. Como se pode adivinhar que um dia a vida seria assim? Como se pode prever por quem sentiríamos algo tão forte ao ponto de nos casarmos? Quem diria.. Quem diria que o mundo ficaria como está, quem diria que ele pioraria. Quem diria que o mais belo dos sentimentos fosse declarado tão comumente e tão vulgarmente, com a fuga da verdadeira intensidade do Amor. É triste. Me entristece, me enraivece. Mas pra que? Será em vão minha luta pela dignidade de meu verbo favorito? Amar. Amo, amo, amo muito o simples mas complexo ato de amar. Amar a vida, amar a Deus, a si, à arte. Mas, para que? Para que se aprenda, se viva e se melhore. Para que as pessoa dêem mais valor àquilo que fazem, àquilo que falam. E quem diria.. Quem diria que eu chegaria a tal ponto, escrevendo tão desleixadamente assim...

9 de junho de 2009

Pintura, escultura, música, arquitetura, fotografia, dança, cinema, literatura oral e escrita são algumas das manifestações da arte que conhecemos hoje e por meio das quais podemos construir mundos ficcionais e expressar nossas interpretações da realidade e os modos de representá-la.
Partindo desse princípio e do que artista é quem pratica arte, ou seja, quem expressa e representa suas interpretações da realidade, penso que 'artista' é realmente o que melhor me caracteriza. Evidenciando o fato de que nesse "meu" sentido, artista não é aquele que pinta, esculpe, toca, canta, fotografa, dança, interpreta, compõe admiravelmente, mas sim o que o faz por necessidade de expressão, explico a intenção dessa caracterização de mim mesma. Porque tudo aquilo que eu penso, falo, mostro, crio, é minha arte.

1 de maio de 2009

Só mesmo pra nao deixar de escrever. ¬¬

2009, ano de MUDANÇAS. Tem coisa demais mudando em mim. Comigo. Mudando de hábitos, de amigos. Mudando de jeitos, mudando de trato. Mudando de soluções, mudando de problemas. Mudando de ser, mudando de sentir. Mudando de agir, mudando de falar. Mudando de ser vista, mudando de ser aceita. Mudando de cor. Mudando de forma. Mudando de mente. Mudando de mundo. Mas o meu AMOR, esse NUNCA VAI MUDAR. Amo as mesmas coisas, e espero amar outras.

23 de março de 2009

"Leito de Folhas Verdes"

"[...]
A flor que desabrocha ao romper d'alva
Um só giro do sol, não mais vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida.

Sejam vales ou montes, lago ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca terei: serás meu, serei tua!
[...]"

Adaptado de: Gonçalves Dias

"É ela! É ela! É ela! É ela!"

É ela! É ela! - murmurei tremendo
E o eco ao longe murmurou - é ela!
Eu a vi - minha fada aérea e pura -
A minha lavadeira na janela!

Dessas águas-furtadas onde eu moro
Eu a vejo estendendo no telhado
Os vestidos de chita, as
saias brancas;
Eu a vejo e suspiro enamorado!

Esta noite eu ousei mais atrevido
Nas telhas que estavam nos meus passos
Ir espiar seu
ventuoso sono,
Vê-la mais bela de
Morfeu nos braços!

Como dormia! que
profundo sono! ...
Tinha na mão o ferro do engomado...
Como roncava maviosa e pura!...
Quase caí na rua desmaiado!

Afastei a janela, entrei medroso...
Palpitava-lhe o seio adormecido...
Fui beijá-la... roubei do seio dela
um bilhete que estava ali metido...

Oh! decerto... (pensei) é doce página
onde a alma derramou gentis amores;
são versos dela... que amanhã decerto
ela me enviará cheios de flores...

Tremi de febre! Venturosa folha!
Quem pousasse contigo neste seio!
Como Otelo beijando a sua esposa,
eu beijei-a a tremer de devaneio...

É ela! é ela! — repeti tremendo;
mas cantou nesse instante uma coruja...
Abri cioso a página secreta...
Oh! meu Deus! era um rol de roupa suja!


por: Manuel Antônio Álvares de Azevedo

17 de fevereiro de 2009

Ainda são só trocas de olhares...

Afinal, onde estão as famosas paixões adolescentes!? Onde se encontram os mais lindos e fervorosos sentimentos!? Onde estão as nossas cartinhas, onde está a música que escreveste pra mim? E o poema que era para mim e para a Lua ao mesmo tempo? Onde se meteram os suspiros, os apertos, os olhares temerosos? Aonde foi o acelerado ritmo dos corações? O que fizeram com as fotos, as músicas, os quadros, os textos feitos por e para nós? Onde estamos nós!?

E agora, o que me resta, rotina, o que deixaste para mim neste final? Como serão os próximos finais, terei eu algo por que suspirar? Este final me é um começo, oh rotina injusta. Um começo de algo que nem chega a ser uma paixão adolescente. Aliás, estou certa de que são dois "algos" que nem chegam a ser paixões. É tão absurdo o desse final/começo, que, nem seu nome sequer ainda sei. Como posso considerar uma "quase-paixão"? Como posso considerar mesmo uma "quase, ou um algo! É absurdamente desnecessário. Ridículo. Concerto o que deveria dizer aqui: Não há nada nesse final. Ele ainda não virou um outro começo.

15 de fevereiro de 2009

"Você é impossível", ele disse, e deu uma risada - uma risada dura,
frustrada. "Como é que eu posso colocar isso de forma que você
acredite em mim? Você não está dormindo, e você não está morta.
Eu estou aqui, e eu te amo. Eu sempre amei você, e eu sempre. Eu
estava pensando em você, vendo o seu rosto em minha mente,
durante cada segundo em que estive longe. Quando eu te disse que
não te queria, aquele foi o tipo mais negro de blasfêmia".
Eu balancei a minha cabeça enquanto as lágrimas continuavam
escapando do canto dos meus olhos.
"Você não acredita em mim, acredita?", ele sussurrou, o seu rosto
mais pálido que o pálido normal - eu podia ver isso mesmo na luz
fraca. "Porque você consegue acreditar numa mentira, mas não na
verdade?"
"Nunca fez sentido você me amar", eu expliquei, minha voz
escapando duas vezes.
"Eu sempre soube isso".
Os olhos dele se estreitaram, a mandíbula se apertou.
"Eu vou provar que você está acordada", ele prometeu.
Ele pegou o meu rosto seguramente entre suas mãos de ferro,
ignorando minha luta quando eu tentei desviar o meu rosto.
"Por favor não", eu sussurrei.
Ele parou, seus lábios estavam a meio centímetro dos meus.
"Porque não?", ele quis saber. O hálito dele bateu no meu rosto,
fazendo minha cabeça girar.
"Quando eu acordar" - ele abriu a boca pra protestar, então eu revisei
- "Ok, esqueça essa - quando você se for de novo, já vai ser duro
suficiente sem isso também".
Ele se afastou um centímetro, pra olhar pro meu rosto.
"Ontem, quando eu te tocava, você estava tão... hesitante,
cuidadosa, e ainda assim era a mesma. Isso é porque eu estou muito
atrasado? Porque eu te machuquei demais? Porque você realmente
seguiu com a sua vida, como eu planejava que você fizesse? Isso
seria... muito justo. Eu não vou contestar a sua decisão. Então não
tente desperdiçar seus sentimentos, por favor - só me diga se você
ainda pode me amar ou não, depois de tudo que eu te fiz. Pode?", ele
sussurrou.
"Que tipo de pergunta idiota é essa?"
"Só me responda. Por favor".
Eu olhei pra ele com o rosto obscuro por um momento. "O jeito como
eu me sinto por você nunca vai mudar. É claro que eu te amo - e não
há nada que você possa fazer pra mudar isso!"
"Isso era tudo que eu precisava ouvir".
A boca dele já estava na minha, e eu não consegui lutar com ele. Não
porque ele era milhares de vezes mais forte que eu, mas porque a
minha coragem se fez em poeira quando os nossos lábios se
encontraram. Esse beijo não era tão cuidadoso quanto eu me
lembrava, isso pra mim estava ótimo. Eu ia me acabar depois, mas
também eu ia pegar em troca tudo o que eu pudesse.
Então eu o beijei de volta, meu coração batendo feito um louco, num
ritmo desconjuntado enquanto a minha respiração ficava
descontrolada e eu movia os meus dedos cuidadosamente pelo rosto
dele. Eu podia sentir o corpo de mármore dele em cada linha do meu,
e eu estava tão feliz por ele não ter me escutado - não havia dor no
mundo que justificasse perder isso. As mãos dele memorizavam o
meu rosto, do mesmo jeito que as minhas mãos faziam com o rosto
dele, e, nos breves segundos que os nossos lábios ficaram livres, ele
sussurrou meu nome. Eu estava começando a ficar tonta, ele se
afastou, só pra colocar a orelha dele no meu coração.
Eu fiquei lá, fascinada, esperando a minha asfixia para e se aquietar.
"Aliás", ele disse num tom casual. "Eu não vou te deixar".
Eu não disse nada e ele pareceu ouvir o ceticismo da minha voz.
Ele levantou a cabeça pra prender seus olhos aos meus. "Eu não vou
a lugar nenhum. Não sem você", ele adicionou mais seriamente.
"Eu só te deixei em primeiro lugar porque eu queria que você tivesse
a chance em uma vida humana normal, feliz. Eu podia ver o que
estava fazendo com você - mantendo você constantemente na cara
do perigo, tirando você do mundo ao qual você pertencia, arriscando
você a cada minuto que você passava comigo. Então eu tinha que
tentar. Eu tinha que fazer alguma coisa, e pareceu que ir embora era
o único jeito. Se eu não pensasse que você estava melhor sozinha, eu
nunca teria me obrigado a ir embora. Eu sou egoísta demais. Só você
poderia ser mais importante do que o que eu queria... ou precisava.
O que eu quero e preciso é estar com você, e eu sei que jamais serei
forte o suficiente pra ir embora de novo. Eu tenho muitas desculpas
pra ficar - graças aos céus por isso! Parece que você não consegue
ficar segura, não importa quantos quilômetros eu ponha entre nós".
"Não me prometa nada", eu sussurrei. Se eu me deixasse ter
esperanças demais, e isso desse em nada... isso me mataria. O
trabalho que todos aqueles vampiros sem piedade não conseguiram
fazer, elevar minhas esperanças ia terminar.
A raiva soltou um brilho metálico dos olhos dele. "Você acha que eu
estou mentindo pra você agora?"
"Não - não mentindo". Eu balancei minha cabeça, tentando pensar
nas coisas coerentemente. Examinar a hipótese de que ele me
amava, enquanto continuva objetiva, clínica, pra que assim eu não
caísse na armadilha de esperar nada. "Você fala sério... agora. Mas e
quanto a amanhã, quando você pensar em todas as razões pelas
quais foi embora em primeiro lugar? Ou no mês que vem, quando
Jasper der a louca pra cima de mim?"
Ele enrijeceu.
Eu pensei de novo nos piores dis da minha vida quando ele me
deixou, e tentei vê-los pela perspectiva que ele me dava agora.
Dessa perspectiva, imaginando que ele nunca havia deixado de me
amar, que ele havia me deixado por mim, seus silêncios penetrantes
e frios ganharam um significado diferente.
"Não é como se esse não tivesse sido o seu motivo pra ir embora da
primeira vez, não é?", eu adivinhei. "Você vai acabar fazendo aquilo
que você acha certo".
"Eu não sou tão forte quanto você acredita que eu sou", ele disse.
"Certo e errado já deixaram de significar tanto pra mim; eu já ia
voltar do mesmo jeito. Antes de Rosalie ter me dado as notícias, eu
já estava cansado de viver a vida semana depois de semana, ou um
dia de cada vez. Eu estava lutando pra ver as horas passarem. Era só
uma questão de tempo - e não muito tempo - antes de eu aparecer
na sua janela e implorasse que você me aceitasse de volta. Eu ficarei
feliz de implorar agora, se você quiser isso".
Eu fiz uma careta. "Fale sério, por favor".
"Oh, eu estou", ele insistiu, me encarando agora. "Será que dá por
favor pra você tentar ouvir o que eu estou dizendo? Será que você
pode me deixar tentar explicar o quanto você significa pra mim?"
Ele esperou, examinando o meu rosto enquanto falava pra ter certeza
de que eu estava escutando.
"Antes de você, Bella, minha vida era uma noite sem lua. Muito
escura, mas haviam estrelas - pontos de luz e razão... E aí você
apareceu no meu céu como um meteoro.
De repente, tudo estava pegando fogo; havia brilho, havia beleza.
Quando você não estava lá, quando o meteoro caiu no horizonte,
tudo ficou escuro. Nada havia mudado, mas os meus olhos haviam
ficado cegos com a luz. Eu não conseguia mais ver as estrelas. E não
havia mais razão pra nada".
Eu queria acreditar nele. Mas essa era a minha vida sem ele que ele
estava descrevendo, não o contrário.
“Seu olhos irão se ajustar.” Eu resmunguei.
“Esse é o problema – eles não podem”
“E a suas distrações?”
Ele riu sem um traço de humor “Só mais uma parte da mentira,
amor. Não tinha nenhuma distração vinda da... da agonia . Meu
coração não bate a quase noventa anos, mas isso era diferente. Era
como se meu coração tivesse ido – como se eu fosse um buraco.
Como se eu tivesse deixado tudo que havia dentro de mim aqui com
você.”
“Isso é engraçado.” Eu murmurei.
Ele arqueou uma perfeita sobrancelha “Engraçado?”
“Eu quis dizer estranho – eu pensei que isso fosse só eu. Muitos
pedaços de mim ficaram perdidos, também. Eu não estive capaz de
respirar realmente por tanto tempo.” Eu enchi meus pulmões,
luxuriando na sensação. “E meu coração. Isso estava definitivamente
perdido.”
Ele fechou seus olhos e pousou sua orelha sobre meu coração de
novo. Eu deixei minha face pressionar seus cabelos, sentindo a
textura disso na minha pele, sentindo o delicioso aroma dele.
[...]
Ele pegou minha face entre suas duas mão de pedra, segunrando isso
firmemente, enquanto seus olhos escuros olhavam dentro dos meus
com a força gravitacional de um buraco negro. “Eu nunca vou deixar
você novamente.”
[...]
"Eu vou ganhar a sua confiança de volta de alguma forma", ele
murmurou, mais pra sí mesmo. "Nem que seja a última coisa que eu
faça".
"Eu confio em você", eu assegurei ele. "É em mim que eu não
confio".
"Explique isso, por favor"
Ele diminuiu até estar caminhando - eu só sabia a diferença porque o
vento parou - e eu imaginei que não estávamos longe da casa. De
fato, eu achei que estava ouvindo o som do rio correndo em algum
lugar próximo na escuridão.
"Bem" - eu lutei pra encontrar a melhor forma de colocar isso em
palavras. "Eu não confio em mim mesma pra ser... suficiente. Pra
merecer você. Não há nada em mim que possa segurar você".
Ele parou e se inclinou pra trás pra me tirar de suas costas. Suas
mãos gentís não me soltaram; depois que ele me colocou no chão de
novo, ele me agarrou apertado em seus braços, me segurando no
peito.
"Seu laço é permanente e inquebrável", ele sussurrou. "Nunca duvide
disso".
Mas como eu podia não duvidar?
"Você nunca me disse...", ele murmurou.
"O que?"
"Qual é o seu maior problema".
"Eu vou te dar uma dica". Eu suspirei, e me inclinei pra tocar a ponta
do nariz dele com o meu dedo indicador.
Ele balançou a cabeça. "Eu sou pior que os Volturi", ele disse
severamente. "Eu acho que merecí isso".
Eu rolei meus olhos. "Apior coisa que os Volturi podem fazer é me
matar".
Ele esperou com os olhos tensos.
"Você pode me deixar", eu expliquei. "Os Volturi, Victoria... eles não
são nada comparados a isso".
Mesmo na escuridão, eu pude ver a angústia contorcer o rosto dele -
isso me lembrou a expressão dele embaixo do olhar torturante de
Jane; eu me sentí doente, e me arrependí de ter falado a verdade.
"Não", eu sussurrei, tocando o rosto dele. "Não fique triste".
Ele puxou um dos cantos da boca pra cima meio sem vontade, mas a
expressão não tocou os olhos dele. "Se houve pelo menos uma forma
de te fazer ver que eu não posso viver sem você", ele cochichou.
"Tempo, eu acho, é a única forma de te convencer".
Eu gostei da idéia de tempo. "Tudo bem", eu concordei.
O rosto dele ainda estava atormentado. Eu comecei a tentar distrair
ele com coisas sem importância.
"Então - já que você vai ficar. Será que posso ter as minhas coisas de
volta?"
Eu perguntei, fazendo o meu tom sair o mais leve que eu pude.
Minha tentativa funcionou, até certo ponto: ele riu. Mas os seus olhos
retiveram a infelicidade. "As suas coisas nunca foram embora", ele
disse. "Eu sabia que era errado, já que eu prometí te deixar em paz
sem lembranças. Foi uma coisa estúpida e infantil, mas eu queria ter
alguma coisa minha com você. O CD, as fotos, as passagens - elas
estão todas embaixo do seu piso".
"Mesmo?".
Ele balançou a cabeça, parecendo um pouco mais alegre com o meu
óbvio prazer po esse fato trivial. Isso não foi suficiente pra curar
completamente a dor no rosto dele.
"Eu acho", eu disse lentamente, "Eu não tenho certeza, mas eu
imagino... eu acho que sabia disso o tempo inteiro".
"O que você sabia?"
Eu só queria tirar a agonia dos olhos dele, mas enquanto eu falava as
palavras, elas pareceram mais verdadeiras do que eu esperava.
"Alguma parte de mim, meu subconsciente talvez, nunca deixou de
acreditar que você se importava com o fato de que eu vivia ou
morria. Provavelmente era por isso que eu estava ouvindo as vozes".
Houve um profundo silêncio por um momento.
"Vozes?", ele perguntou planamente.
"Bem, só uma voz. A sua. É uma longa história". O olhar cauteloso
nos olhos dele me fez desejar não ter tocado no assunto. Será que
ele ia pensar que eu estava louca, como todo mundo? Será que todo
mundo estava certo em relação a isso? Mas finalmente aquela
expressão - aquela que fazia parecer que ele estava se queimando -
desapareceu.
"Eu tenho tempo", a voz dele estava desnaturalmente uniforme.
"É bem patético".
Ele esperou.
Eu não tinha certeza de como explicar. "Você se lembra do que Alice
te disse sobre esportes radicais?"
Ele falou as palavras sem reflexões ou ênfase. "Você pulou de um
penhasco pra se divertir".
"Er, certo. E antes disso com a moto -"
"Moto?", ele perguntou. Eu conhecia a voz dele o suficiente pra saber
que havia alguma coisa brotando por baixo da calma.
"Eu acho que não disse a Alice sobre essa parte".
"Não".
"Bem, sobre isso... Veja, eu descobrí que... quando eu estava
fazendo alguma coisa perigosa ou estúpida... eu conseguia me
lembrar de você mais claramente", eu confessei, me sentindo
completamente maluca. "Eu conseguia me lembrar do som da sua
voz quando estava com raiva. Eu podia ouví-la, como se você
estivesse bem ao meu lado. Na maior parte do tempo eu tentava não
pensar em você, mas isso não me machucava tanto - era como se
você estivesse me protegendo de novo. Como se você não quisesse
que eu me machucasse.
"E, bem, eu me pergunto se a razão pela qual eu podia te ouvir tão
claramente era porque, por baixo disso tudo, eu sempre soube que
havia não havia parado de me amar".
De novo, enquanto eu falava, as palavras trouxeram com elas um
senso de convicção. Ou de certeza. Algum espaço profundo dentro de
mim reconheceu a verdade.
As palavras dele saíram meio estranguladas. "Você... estava...
arriscando a sua vida... pra ouvir -"
"Shh", eu interrompí ele. "Espere um segundo. Eu acho que estou
tendo uma epifânia aqui".
Eu pensei naquela primeira noite em Port Angeles quando eu tive a
minha primeira ilusão. Eu havia inventado duas opções. Eu não havia
visto uma terceira opção.
Mas e se...
E se você acreditasse sinceramente que uma coisa é verdade, mas
estivesse mortalmente errado? E se você estivesse tão teimosamente
certo de que tinha razão, que você nem podia considerar a verdade?
Será que a verdade seria silenciada, eu ela se faria enxergar?
Opção três: Edward me amava. O laço que havia entre nós não era
uma coisa que podia ser quebrado pela ausência, distância, ou
tempo. E não importava o quanto ele pudesse ser mais especial ou
lindo ou brilhante ou perfeito que eu, ele estava tão irreversívelmente
alterado quando eu. Assim como eu sempre pertenceria a ele, ele
também seria sempre meu.
Era isso que eu estava tentando dizer pra mim mesma?
"Oh!"
"Bella?"
"Oh. Tudo bem. Eu entendo".
"Sua epifânia?", ele perguntou, sua voz desigual e tensa.
"Você me ama", eu disse maravilhada.
O senso de convicção e impermeabilidade passou por mim
novamente.
Apesar dos olhos dele ainda estarem ansiosos, ele deu o sorriso torto
que eu mais amava. "Sinceramente, eu amo".
Meu coração inflou como se fosse explodir entre as minhas costelas.
Ele encheu meu peito e bloqueou minha garganta até que eu não
pudesse falar.
Ele realmente me queria do jeito como eu queria ele - pra sempre.
Era só medo pela minha alma, pelas coisas humanas que ele não
queria tirar de mim, que o tornavam tão desesperado pra me manter
mortal. Comparado ao medo de que ele não me quisesse, essa
barreira - minha alma - parecia quase insignificante.
Ele pegou o meu rosto apertado entre as suas mãos geladas e me
beijou até que eu estivesse tão tonta que a floresta estava girando.
Então ele encostou a sua testa na minha, e eu não era a única
respirando com mais força que o normal.
[...]
Eu estava profundamente aliviada por ele parecer entender -
confortada de que isso fazia sentido pra ele. De qualquer forma, ele
não estava olhando pra mim como se eu fosse uma louca. Ele estava
olhando pra mim como... se me amasse.
"Eu só ouví uma voz", eu corrigi ele.
Ele riu e então me puxou bem apertado para o seu lado direito e
começou a me guiar para a frente.
"Eu só estou brincando com isso", ele fez um gesto largo na
escuridão enquanto nós caminhávamos.

10 de fevereiro de 2009

Amor Proibido

"30 de Agosto
Infeliz! Não és um tolo? Não te enganas a ti mesmo? Por que te entregas a esta paixão desenfreada, interminável? Todas as minhas preces dirigem-se a ela; na minha imaginação não há outra figura senão a dela, e tudo que me cerca somente tem sentido quando relacionado a ela. E isso me proporciona algumas horas de felicidade - até o momento em que novamente preciso separar-me dela! Ah, Wilhelm!, quantas coisas o meu coração desejaria fazer! Depois de estar junto dela duas ou três horas, deliciando-me com sua presença, suas maneiras, a expressão celestial de suas palavras, e todos os meus sentidos pouco a pouco se tornam tensos, de repente uma sombra turva meus olhos, mal consigo ouvir, sinto-me sufocado, como se estivesse sendo estrangulado por um assassino, meu coração bate estouvadamente, procurando acalmar os meus sentidos atormentados, mas conseguindo apenas aumentar a perturbação - Wilhelm, muitas vezes nem sei se ainda estou neste mundo! Em outros momentos - quando a tristeza não me subjulga e Carlota me concede o pequeno conforto de dar livre curso às minhas mágoas, derramando lágrimas abundantes sobre suas mãos - tenho necessidade de afastar-me, de ir para longe, e então ponho-me a errar pelos campos. Nessas horas, sinto prazer em escalar uma montanha íngreme, em abrir caminho num bosque cerrado, passando por arbustos que me ferem, por espinhos que me dilaceram a pele! Sinto-me um pouco melhor então. Um pouco! E quando então, cansado e sedento, às vezes fico prostrado no caminho, no meio da noite, a lua cheia brilhando sobre minha cabeça, quando a solidão do bosque busco repouso no tronco retorcido de uma árvore, para aliviar meus pés doloridos, e então adormeço à meia-luz, mergulhando num sono inquieto - Ah,Wilhelm!, nestas horas a solidão de uma cela, o cilício e o cíngulo de espinhos seriam um bálsamo para a minha alma sequiosa! Adeus! Somente o túmulo poderá libertar-me desses tormentos."

(J. W. Goethe. Os sofrimentos do jovem Werther. 2. ed. Trad. por Marion Fleischer.)

5 de fevereiro de 2009

2 de fevereiro de 2009

É impressionante. "Por que têm que ser assim todas as coisas!?" Seria certamente minha pergunta se eu, por conhecer a Cristo já não soubesse a resposta... Deus tem permitido que tanta coisa aconteça comigo ultimamente... Tanta coisa boa, tanta coisa ruim... Por que?! No ano que se passou, eu cheguei a reclamar da mesmice de minha vida, uma ignorância de minha parte. Sei que tudo o que acontece comigo tem um propósito específico que, muitas vezes, eu não consigo enxergar. Por isso eu só tenho a agradecer ao meu Deus por todos esses acontecimentos... Mesmo por aqueles que me fizeram chorar, como a partida de um/dois amigos MUITO queridos. Mas, antes disso, as diferentes amizades que criei com eles. Nikolas principalmente. Não foi nada fácil pra mim saber que eu não o veria mais todos os dias. Mas eu sei/espero que isso seja mesmo o melhor pra vida dele no momento. Que ele tenha momentos lindos em sua nova cidade... Só cabe a mim aceitar a mudança. [...] Aprendi muito no Palavra da Vida. MUITO. Rendo graças e mais graças a Deus que me proporcionou cada momento e ensinamento naquele lugar maravilhoso. [...] É claro que não vou aqui citar as milhões de novas mudanças e aventuras na minha vida, mas fazer-me lembrar de que tenho que me submeter à vontade perfeita do meu Deus. (Porque, enfaticamente, é o único propósito de tudo o que aqui escrevo. Ainda não sei porque torno tudo isso público.) [...]

13 de janeiro de 2009

Todo dia me é hoje.

É, hoje é todo dia mesmo. Mas, hoje é sempre hoje. Que viagem, mas é verdade. Ontem foi sempre um hoje, e amanhã sempre será hoje. Cabe a cada um extrair do próprio hoje, o que ele teve, tem ou terá de melhor. O meu hoje ainda não se acabou. Mas fiquei muito feliz e muito triste no dia de hoje. É assim que Deus nos ensina mais um pouco a cada dia. Basta pararmos um pouco pra refletir, é sempre um ensinamento, por mais simples que seja. Deus nunca esquece de cuidar de nós e nos fazer crescer um pouco mais a cada hoje. "Obrigada, Senhor pelo dia de hoje. " Luto pra nunca esquecer de dizer isso a cada hoje de minha vida.
Eu vejo meus dias como se fossem mesmo pessoas. Cada um tem um rosto, um temperamento. Um é triste, outro é alegre, outro engraçado. Amo meus dias. Amo-os porque não tenho medo de que um dia não exista mais um hoje pra mim, pois eu terei eternos hojes com Jesus, e hojes eternamente felizes.

[Pro meu lindo amigo Gustavo; Guga, faz do teu hoje agradável a Deus, independentemente das circunstâncias, que serás eternamente grato por esta escolha. Amo você.]

11 de janeiro de 2009

"Cativar"

“[...]
- Não – disse o príncipe. - Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?
- É algo quase sempre esquecido – disse a raposa. – Significa “criar laços”...
- Criar laços?
- Exatamente – disse a raposa. – Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo aos teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
[...] E isso me incomoda um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música.
[...] Então será maravilhoso quando me tiveres cativado.
[...] A raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! – disse ela.
- Eu até gostaria – disse o principezinho - , mas não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou – disse a raposa.
[...] - Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? – perguntou o pequeno príncipe.
- É preciso ser paciente – respondeu a raposa. – Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás um pouco mais perto...
No dia seguinte o príncipe voltou.
- Teria sido melhor se voltasses à mesma hora – disse a raposa. – Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz! Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar meu coração... É preciso que haja um ritual.
- Que é um “ritual”? – perguntou o principezinho.
[...] – É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas.
[...] Assim o pequeno príncipe cativou a raposa.
[...] Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Assim, compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te presentearei com um segredo.
[...] E voltou, então, à raposa:
[...] - Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
[...] – Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.
[...] – Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

O Pequeno Príncipe – Antonie de Saint-Exupéry. Cap. XXI.

10 de janeiro de 2009

Inspiração.

Inspiração no meu amigo mini-dicionário significa: Sentimentos, idéias, pensamentos que parecem sugeridos por uma força sobrenatural. Faculdade criadora, que parece espontânea; estro, entusiasmo poético.

Pra mim, a inspiração é totalmente estonteante, e inesperada, às vezes. É realmente um sentimento. Ela tem uma propriedade que eu acho peculiar: se não soubermos como lidar com ela, ou ela foge de nós ou nos faz agir de maneira estranha. Ou ainda, ME faz agir de maneira estranha. E dependendo do que faço com ela, ela pode me fazer estranha mesmo que eu saiba lidar com ela. Inspiração. Ela é minha loucura ingênua. Hoje fiquei ingenuamente louca por causa de meu irmãozinho. Ele está numa fase desagradável da infância, ou pelo menos muito desagradável pra mim, com certeza. Mas, a inspiração, minha amiga, resolveu aparecer simplesmente por que briguei com ele agora. Aliás, porque ele me tirou do sério agora.

9 de janeiro de 2009

Crepúsculo - A nova modinha.

"The song he was still playing, my song, drifted to an end the final chords shifting to a more melancholy key. The last note hovered poignantly in the silence."

Twilight (Crepúsculo) de Stephenie Mayer.

Eu realmente odeio essas modinhas. Por isso vinha me controlando para nao entrar nessa onda. Mas acabei assistindo ao filme no cinema. Amei. É LINDO. Lindo demais. Bom, esse é o primeiro de muitos trechos dos livros dessa série que postarei aqui.


Período Vermelho.

Bom, eu tbm já fui pintora em tela. Então, de vez em quando ainda tenho "tendências"... Por exemplo; Pablo Picasso teve seus momentos, Período Azul, Período Rosa, Cubismo... Mas ele sempre pintou. Estou no meu Período Vermelho, por MILHÕES de razões. Mas não pinto mais. Eu escrevo, toco, canto, escrevo, leio, grito, danço... Assim que vivo. E acabo de sair do meu maior período, o Azul Claro... Sim, parece loucura. Então, prazer, eu sou uma loucura ingênua.