13 de janeiro de 2009

Todo dia me é hoje.

É, hoje é todo dia mesmo. Mas, hoje é sempre hoje. Que viagem, mas é verdade. Ontem foi sempre um hoje, e amanhã sempre será hoje. Cabe a cada um extrair do próprio hoje, o que ele teve, tem ou terá de melhor. O meu hoje ainda não se acabou. Mas fiquei muito feliz e muito triste no dia de hoje. É assim que Deus nos ensina mais um pouco a cada dia. Basta pararmos um pouco pra refletir, é sempre um ensinamento, por mais simples que seja. Deus nunca esquece de cuidar de nós e nos fazer crescer um pouco mais a cada hoje. "Obrigada, Senhor pelo dia de hoje. " Luto pra nunca esquecer de dizer isso a cada hoje de minha vida.
Eu vejo meus dias como se fossem mesmo pessoas. Cada um tem um rosto, um temperamento. Um é triste, outro é alegre, outro engraçado. Amo meus dias. Amo-os porque não tenho medo de que um dia não exista mais um hoje pra mim, pois eu terei eternos hojes com Jesus, e hojes eternamente felizes.

[Pro meu lindo amigo Gustavo; Guga, faz do teu hoje agradável a Deus, independentemente das circunstâncias, que serás eternamente grato por esta escolha. Amo você.]

11 de janeiro de 2009

"Cativar"

“[...]
- Não – disse o príncipe. - Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?
- É algo quase sempre esquecido – disse a raposa. – Significa “criar laços”...
- Criar laços?
- Exatamente – disse a raposa. – Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo aos teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
[...] E isso me incomoda um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música.
[...] Então será maravilhoso quando me tiveres cativado.
[...] A raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! – disse ela.
- Eu até gostaria – disse o principezinho - , mas não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou – disse a raposa.
[...] - Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? – perguntou o pequeno príncipe.
- É preciso ser paciente – respondeu a raposa. – Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás um pouco mais perto...
No dia seguinte o príncipe voltou.
- Teria sido melhor se voltasses à mesma hora – disse a raposa. – Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz! Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar meu coração... É preciso que haja um ritual.
- Que é um “ritual”? – perguntou o principezinho.
[...] – É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas.
[...] Assim o pequeno príncipe cativou a raposa.
[...] Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Assim, compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te presentearei com um segredo.
[...] E voltou, então, à raposa:
[...] - Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
[...] – Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.
[...] – Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

O Pequeno Príncipe – Antonie de Saint-Exupéry. Cap. XXI.

10 de janeiro de 2009

Inspiração.

Inspiração no meu amigo mini-dicionário significa: Sentimentos, idéias, pensamentos que parecem sugeridos por uma força sobrenatural. Faculdade criadora, que parece espontânea; estro, entusiasmo poético.

Pra mim, a inspiração é totalmente estonteante, e inesperada, às vezes. É realmente um sentimento. Ela tem uma propriedade que eu acho peculiar: se não soubermos como lidar com ela, ou ela foge de nós ou nos faz agir de maneira estranha. Ou ainda, ME faz agir de maneira estranha. E dependendo do que faço com ela, ela pode me fazer estranha mesmo que eu saiba lidar com ela. Inspiração. Ela é minha loucura ingênua. Hoje fiquei ingenuamente louca por causa de meu irmãozinho. Ele está numa fase desagradável da infância, ou pelo menos muito desagradável pra mim, com certeza. Mas, a inspiração, minha amiga, resolveu aparecer simplesmente por que briguei com ele agora. Aliás, porque ele me tirou do sério agora.

9 de janeiro de 2009

Crepúsculo - A nova modinha.

"The song he was still playing, my song, drifted to an end the final chords shifting to a more melancholy key. The last note hovered poignantly in the silence."

Twilight (Crepúsculo) de Stephenie Mayer.

Eu realmente odeio essas modinhas. Por isso vinha me controlando para nao entrar nessa onda. Mas acabei assistindo ao filme no cinema. Amei. É LINDO. Lindo demais. Bom, esse é o primeiro de muitos trechos dos livros dessa série que postarei aqui.


Período Vermelho.

Bom, eu tbm já fui pintora em tela. Então, de vez em quando ainda tenho "tendências"... Por exemplo; Pablo Picasso teve seus momentos, Período Azul, Período Rosa, Cubismo... Mas ele sempre pintou. Estou no meu Período Vermelho, por MILHÕES de razões. Mas não pinto mais. Eu escrevo, toco, canto, escrevo, leio, grito, danço... Assim que vivo. E acabo de sair do meu maior período, o Azul Claro... Sim, parece loucura. Então, prazer, eu sou uma loucura ingênua.