14 de novembro de 2010

Dezesseis de novembro de dois mil e dez

Ultimamente não tenho precisado de muitas palavras. Textos pequenos e diretos. Será ruim? Será uma fase? Esse será curto, rápido e focado. Sim, focado levando-se em consideração minha escrita perturbada. Acontece que eu a amo e isso diz tudo. Não encontro palavras mais fortes, porque, se houvesse, eu as diria. Eu me lembro de amigos que já me disseram "quando eu tiver uma filha, quero que ela seja como você, Manu", ou qualquer um que já tenha me elogiado, ou elogiado meu caráter. Eu lembro, porque eu sei que eu seria um monstro se não fosse por eles. E a ela devo meu gosto a literatura, a línguas e a escrita. A ela devo a atenção à gramática e todo esse jeitinho culto que ela tem e eu imito. Porque pareço com ela e não é só na aparência. E, sabe, eu tento imitá-la cada vez mais, em cada vez mais aspectos. Talvez um dia eu consiga imitar direito e me torne uma mãe tão insuperável; uma esposa maravilhosa; cristã exemplar; aluna, e tudo o mais que ela consegue ser sendo uma só.

Mãe, me perdoa por como agi hoje. Eu reconheço meus defeitos e me arrependo. Mas sinto muita, muita saudade e foi horrível passar meu aniversário sem vocês, agora é horrível passar o seu sem te ver. Feliz aniversário, mamãe. Obrigada por existir.

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