8 de julho de 2010

Diário de bordo. - haha!

Muito legal e satisfatório viajar a outro estado depois a outro país bem longe do seu quando se está doente. Não quero ser, nem parecer, a reclamona, mas estou muito indisposta, hoje. Garganta doendo, corpo todo, cada músculo também, e o nariz, meu fiel inimigo, está como poucas vezes esteve.

Estou mais calma. Já estamos com um bom tempo de voo e estou assistindo ao show do John que eu tenho no iPod. Pelo menos não estou com fome, nem com vontade de fazer xixi, porque, o frio está insuportável! Estou de blusa de manga comprida e de moletom, mas está horrível, aqui! Não vim de tênis, como sempre viajo, e meus pés, já não os sinto direito! Certo, sinto sim, mas estão feito pedras de gelo! Meu nariz e minhas mãos idem! O Marcelo aqui do lado fica jogando no Nintendo DS dele, e a todo tempo me mostrando alguma coisa nalgum jogo besta. Queria, às vezes, que ele fosse uns sete ou oito anos mais velho. Sabe, se fosse oito anos mais velho, nove mais oito são dezessete. Ah, seria ótimo! Teria um lindo e ciumento irmão mais velho de dezessete anos, que aprenderia comigo, ainda assim, e me ensinaria, um pouco mais. Acho que a parte dos jogos bestas persistiria, mas com certeza ele seria muito maduro e inteligente pra idade, o que já é, e me faria uma companhia grandemente melhor! ‘Tadinho. Eu o amo tanto, com nove aninhos, com esse corte de cabelo que eu detesto, com esses barulhos tão irritantes quanto os comentários, ambos dos joguinhos. Mas, talvez, se fosse oito anos mais velho, eu sentisse falta de um caçula tão doce e meigo.

Chegamos no Rio. Fizemos o check in e já começamos a ver gringos. Já estou mais nervosinha, vendo tanto louro falando inglês. Um tio da mamãe veio aqui com a esposa nos ver, e estamos, agora, batendo um papinho carioca. Já falamos da violência, de baralho, agora estamos tentando comprar um par de meias pra burra que veio de chinela – eu. A internet aqui é paga, adorei a notícia. Já twittei um pouquinho pelo meu celular, já que, pagar por pagar, prefiro pagar com segurança. Não deu pra ver o Cristo do avião, mas o Rio é mesmo lindo, mesmo dentro duma janelinha de avião.

Pensei que o voo Fortaleza – Rio tivesse ganho o prêmio de pior voo que eu fiz em toda a vida. Mas ele perdeu o prêmio imediatamente para o Rio – Atlanta. Meus lábios estão queimados, meu nariz todo ferido por dentro e escorrendo a todo tempo, meu corpo dói e todo o resto dos sintomas já descritos. Mas tudo piorou. Passaram quatro filmes durante o voo, mas só vi dois: um cujo nome não me lembro, e o outro foi Idas e vindas no amor, acho que é assim o nome. Outro foi o filme do livro que eu tava querendo ler o (esqueci o nome, droga), que eu não quis assistir, pensando em ler o livro. Foram dez péssimas horas de viagem, congelando e sofrendo, com sono e gripe. Bom, agora estou no avião que me levará a Vancouver! Até que enfim. Ainda assim, serão outras muitas horas de voo. Well, tenho que desligar agora, o avião vai decolar.

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